Roteiro: minha primeira vez em Barcelona. Conhecendo o Parc Güell
Continuando o roteiro por Barcelona, nosso próximo passeio foi conhecer mais uma obra que tem o dedo de Antoni Gaudí, o famoso – e monumental – Parc Güell.
O acesso ao Parque Güell é um pouquinho mais complicado do que os outros pontos turísticos que estamos acostumados a ir. A estação de metrô mais próxima é a Lesseps, que fica na Linha Verde, L3. Mas prepare-se para dar uma caminhada bacana – para não dizer lazarenta – de mais ou menos 20 minutos. E chegando perto, nos últimos 200 metros, tem uma subidinha que vai te fazer cansar, certeza! Meu conselho: saindo do metrô, pegue um táxi ou para os mais econômicos (como yo!) pode pegar os ônibus das linhas 24 ou 92. Ah, e se fechou o Barcelona Bus Turístic, relaxa, curta a vista e desça na parada Park Güell.
Chegando lá, de cara terão dois pavilhões: o maior – que era a casa do porteiro da família Güell – e o menor, que hoje funciona como uma espécie de recepção do parque. Já do lado de dentro, observe que tem uma espécie de gruta à direita, que antigamente era a garagem das carruagens e hoje se tornou palco para músicos/artistas de rua.
A escadaria é um marco do parque. Tem toda uma simbologia que uma galera acha que é maçônica e outros acham que é uma homenagem a Pitágoras e a medicina. Mas o destaque aqui para o El Drac, uma fonte em forma de réptil colorido (uns acham que é uma salamandra e outros acham que é um dragão) que se converteu em emblema e num dos símbolos da cidade de Barcelona. Dizem que dá sorte colocar a mão na bica da fonte, na dúvida, coloquei também.. hahaha.
A tarefa difícil será sair bem enquadrado só você e El Drac na foto. Olha só a quantidade de pessoas que também querem a mesma foto que você:
Terminando as escadas você chega à Sala Hipostila, mais conhecida como Sala das Cem Colunas, que na verdade são 86..rs. A ideia original é que ali fosse um mercado ao ar livre, que nunca aconteceu. A parte linda desse grande espaço são as quatro rosetas coloridas em cerâmica no teto.
Na lateral da sala hipostila continue seguindo as escadas para chegar a então famosa praça em formato oval, conhecida como Teatro Grego. A atração principal deste espaço é o banco ondulante de 3 mil metros que possui vista panorâmica para a cidade. Quando sentar nesse banco repare que ele é meio inclinado para levar a água da chuva para parte de trás do assento (Gaudí, seu esperto!).
A esquerda da praça oval estão os pórticos e viadutos no melhor estilo Gaudí.
No ponto mais alto do parque está o Monumento do Calvário, também conhecido como a Colina das Três Cruzes.
Voltando sentido a praça oval – e atravessando ela completamente – está a Casa Museu Gaudí. Vale a pena ir se você tiver ainda algum pique e conhecer a casa onde Gaudí viveu por alguns bons anos. Esta é a única atração que se paga no parque e custa 5,50€, como estava cansadão de tanto andar (nos perdemos numa caminhada pelo parque.. haha) nem visitamos o museu. Pendência para a próxima visita.
Falei que esse parque era incrível e precisa de um post dedicado? E você? Já conhece ou tem planos de conhecer Barcelona?
SERVIÇO:
Carrer d’Olot 5 08024 – Barcelona – Espanha
Telefone: +34 932 13 04 88
Funcionamento: O parque está aberto o ano todo das 8h âs 21h.
Site: www.parkguell.es/en/portada
Diego Lopes
Valeu pelas dicas…muito legal seu blog 🙂